8) KARL LAMPERT,
17.11.1826, ourives, casou com Catarina Kruel, de São Leopoldo, filha de Karl
Ludwig Wilhelm Kruel e Juliana Bier, de Oberstein. Este casal teve 18 filhos. A
família Kruel emigrou no mesmo navio e data. Karl faleceu em Montenegro em
20.02.1911. Catarina nasceu no Brasil em 30.01.1835 e faleceu em Montenegro em
05.11.1911. Localizamos seus túmulos. São os únicos imigrantes de quem
encontramos fotografia. Pela sua
profissão, Karl radicou-se em Taquari onde exerceu seu trabalho. Lá nasceram
seis filhos batizados evangélicos. Em 1860 foi para a região de São Martinho,
distrito de Santa Maria, hoje
município de São Martinho da Serra, onde adquiriu propriedade rural. Seus doze filhos
lá nascidos foram batizados católicos por não existir igreja evangélica na
localidade que era habitada por proprietários de origem portuguesa.
Karl Lampert (1ª emigração, filho 8) e
Catharina Kruel, brasileira
Na região, em
Quevedos. município vizinho de São Martinho da Serra, separados pelo rio
Toropi, reside ainda um descendente, o
pecuarista Pedro Ivo Costa Lampert, por duas vezes prefeito do
município.
Foto de cinco dos 18 filhos de Karl
Lampert e Catharina. Sentados, da esquerda para a direita, Amândio Fidêncio e
Jacob Carlos. De pé.Leopoldo (nosso avô), Christiano Sezefredo e Anatólio
9) JULIANA -
07.06.1829, nascida no Brasil e falecida provavelmente na mesma data, juntamente
com sua mãe.
Se o imigrante Johann Jacob
Lampert assim o desejasse, não poderia ter criado maior confusão de nomes. A
solução foi digna de uma história de Agatha Christie e a exatidão foi
conseguida pela obtenção dos nomes dos cônjuges e datas de nascimento.
Radicaram-se todos no município de
Dois Irmãos.
Mostramos fotografia da residência
dos avós do nosso emigrante em Niedereisenbach, evidentemente restaurada e
ainda habitada, construída em 1805. No
portão com arco românico, lê-se "1805 P. L.". Assim como seu filho
Jakob, Peter não usava o prenome Johann. Pelo tamanho da casa e apresentação,
verifica-se que era uma família relativamente abastada. Não existem mais
Lampert em Niedereisenbach. Hoje, a casa ancestral é habitada por uma
descendente das mulheres Lampert, casada que fora com o Sr. Fickeis. Procurada,
sequer permitiu a entrada de Robert Donald Lambert. Ele foi atendido pela
senhora idosa apenas por uma pequena fresta na porta, mesmo estando ele
acompanhado por um morador local, conhecido dela há anos. Grosseria
inacreditável para nós brasileiros.
Casa de Johann Peter Lampert em 1988
O que teria motivado o êxodo de todos
os membros de uma família que residiu no local tantos anos? A própria aldeia
também não progrediu em 300anos. Acreditamos que a terra, de tão exaurida pelo
contínuo plantio, sem adubação e sem técnica tnha sido a causa do êxodo dos
agricultores que se encaminharam para o novo mundo. A destinação da terra, hoje
separando áreas para a lavoura nos planos e silvicultura nas encostas é o
melhor indício.
Foi a imigração que deixou maior
número de descendentes e espalhou-se pela maior área. O filho de Friedrich
Wilhelm, Carl Michel e dois de seus filhos, Johann Friedrich Lampert, e Clemens
Peter permaneceram na primeira etapa de migração interna (Brochier). Johann
Friedrich (o neto), casando-se com Henriqueta Pereira de Araújo, de ascendência
açoriana, converteu-se para a religião católica, hoje praticada por todos os
seus descendentes. Pelos casamentos de seus filhos também com descendentes de
açorianos na região de Tabaí (no antigo município de Taquarí) e endogamia pela lado materno, quase perderam
suas características germânicas. Todos
os demais, com a excepção de Johannes, que foi para Arvorezinha e adotou a
religião católica, transferiram-se para as chamadas “colônias novas”, Carazinho
e arredores e permaneceram evangélicos até hoje. Perderam o contato com os
descendentes dos irmãos que ficaram. É bem provável que a troca de religião
tenha sido motivo de desgosto e afastamento entre eles. Somente com o nosso
trabalho voltaram à se descobrir. O tempo decorrido anulou quaisquer resquícios
de mágoas recíprocas.
Constatamos que Carl Michel,
desejando que a pequena vila a ser criada perto de Brochier, se situasse em
suas terras, cedeu área para o futuro cemitério. Foi o primeiro a ser lá sepultado. Como a
comunidade, mais tarde, escolheu outra área para a pequena aldeia, seu filho
remanescente no local, Johann Friedrich, desenterrou-o e levou seus despojos
para o cemitério de Batinga, próximo à vila de Brochier, em represália pela
mudança de local da pequena comunidade. Fotografamos o túmulo.
Brochier foi uma etapa importante na
migração interna que se processou na família, tendo permanecido por muito tempo
ignorada por nos e pela atual geração local.
Igreja evangélica de Niedereisenbach em 1988
Um dos primeiros
imigrantes alemães que se transferiram para a cidade de Triunfo, açoriana e
católica foi Carlos Clemente Kersting, casado com Maria Catharina Lampert, 1a.
imigração, 4o. filho. Tendo falecido um filho seu, tratou de sepultá-lo em
Triunfo, onde havia apenas um único cemitério e católico. Foi impedido de
fazê-lo, seria uma profanação de um local sagrado e teve que ouvir sem poder
reagir: “Esses alemão protestante devia ser enterrado no banhado e não no nosso
cemitério”. Carlos que tinha uma propriedade perto da cidade, na estrada que
levava à Volta do Barreto, hoje subúrbio da cidade, sepultou seu filho nas suas
terras e deu início a um novo cemitério, inicialmente só para evangélicos.
Quando o cemitério católico ficou lotado, permitiu que católicos ali fossem
sepultados. É hoje o cemitério administrado pela Prefeitura de Triunfo. O nome
de Volta do Barreto, refere-se ao local onde o rio Jacui faz uma curva
acentuada e a área era de propriedade da família Barreto, com quem suas filhas
casariam. Carlos Clemente era ferreiro, profissão altamente valorizada na
época, pois era um profissional absolutamente indispensável numa comunidade
rural. De elevado conceito e apesar de
sua voz fanhosa, elegeu-se vereador.
O emigrante Johann Jakob Lampert
faleceu enregelado de frio em 19.07.1842, em viagem da Costa da Serra (Dois Irmãos) para São Leopoldo, onde foi
sepultado. Sua esposa Maria Bárbara faleceu de parto em Dois Irmãos em
07.06.1829.
A felicidade tão esperada pelos
emigrantes não se revelou para este casal. Seus descendentes a encontraram.
SEGUNDA EMIGRAÇÃO
Em
26.10.1848, JOHANN PETER LAMPERT, nascido em 1803 em Niedereisenbach e falecido
em 28.05.1864. Embarcou em Antuérpia e viajou pelo navio belga Karel até o Rio
de Janeiro, de lá para Porto Alegre pelo navio Continentista e de Porto Alegre
até São Leopoldo pelo vapor Crioulo, juntamente com sua esposa Maria Sara
Carolina Schütz, nascida em 25.08.1802 e falecida em 30.04.1884, em Colônia 16
- Travessão, Dois Irmãos, juntamente com seus sete filhos remanescentes
Esse
filho mais velho do genearca da 1ª emigração e sua esposa tiveram onze filhos
nascidos na Europa, antes de partir para a grande aventura de ir para o
Brasil. Como seus pais, esse casal também perdeu por falecimento 4 de seus filhos
pequenos. Foi em busca de seus irmãos que estavam no Brasil, pois seus pais já
haviam falecido prematuramente na nova terra. Reagruparam a família depois de
21 anos Temos em mãos cópia da ”Entlassungs-Urkunde”. Ele teria ficado com a
propriedade da família em Niedereisenbach, de acordo com a lei de herança de
terras em vigor, que para evitar o excessivo fracionamento da propriedade
rural, a destinava exclusivamente para o filho varão mais velho. Os demais filhos
nada recebiam. Este também foi um dos
motivos que levaram à emigração as famílias grandes. Ao chegar ao Brasil,
assentou-se com sua família na propriedade que tinha sido do seu irmão Johann
Adam (lote 25) que se transferira para Teutônia por ocasião de seu
casamento. Seus irmãos, já casados,
tinham iniciado vida própria nas cercanias.
Filhos do casal
PHILIPPINE, 1825-1825
CAROLINE, 1825-1825
CAROLINE, 1827-1848, falecida na viagem
transcontinental.
PETER, 1828-1834
FRIEDRICH, 1834-
Veja-se
a repetição de nomes entre irmãos, primos e tios. Mantiveram o costume generalizado de dar aos
filhos o mesmo nome de outro que já havia falecido anteriormente.
Dos
onze filhos lá nascidos, sete partiram na segunda emigração e só seis chegaram.
1) PHILIPPINE LAMPERT,
15.04.1830 e 16.04.1888, cc Peter Blauth, 20.07.1830, agricultor, moleiro,
cervejeiro, músico e escrivão;
2) JACOB LAMPERT,
02.03.1832 e 20.06.1910, cc Katharina Elizabeth Kolb, 10.02.1846 e 21.02.
.1915;
3) ELISABETH LAMPERT,
02.02.1835 e 17.09.1899, cc o agricultor e tenente Wilhelm Blauth, 13.10.1832 e
04.06.1892, irmão de Peter Blauth acima mencionado;
4) CATHARINA
LAMPERT, 07-05-1837 E 21.O6.1918, cc Georg Schäffer, 17.04.1836 e 21.06. 1918;
5) MARGARETHA LAMPERT, 1840, cc Christian Closs, filho do pastor Friedrich
Closs e Juliana
Halfenstein;
6) SOPHIA LAMPERT, 11.09.1843 cc Johann Karl Closs, 24.09.1840, irmão do
Christian, acima;
Radicaram-se em Dois
Irmãos no lote que havia pertencido a seu irmão Johann Adam, nas proximidades
dos irmãos vindos na primeira emigração. Como tinham adotado também os prenomes
tradicionais nos seus filhos, iguais aos filhos de seus irmãos que já estavam
no Brasil, Elisabeth, Margareth, Philippine, Karl, Clemens e Jacob, aumentaram
ainda mais a confusão de nomes.
Identificamos duas anotações de
entrada e saída de Johann Peter no Brasil. Com toda a certeza esse emigrante
deve ter voltado para a Alemanha a fim de atender tratativas que visassem
provavelmente vender propriedades remanescentes e depois retornar para o
Brasil. Quando iniciava o retorno de sua última viagem adoeceu e faleceu no
navio ainda na Holanda. Foi sepultado em Vlissingen, ilha de Walken, exatamente
no mesmo local onde seu irmão Johann Jacob Lambert se separara da família na
primeira emigração 37 anos antes.
T E R C E I R A
E M I G R A Ç Ã O
Partindo de localidade não identificada na
Alemanha, JOHANN LAMPERT, com 21 anos, nascido em 1836, viajou pelo brigue
belga “Amanda” chegou a Porto Alegre pelo vapor Marquês de Caxias, em 12.07.1857.
Jamais descobrimos quem eram os seus pais.
Já na primeira edição suspeitávamos que algo
deveria estar incorreto, pois Johann teria tido seu
primeiro filho aos 31 anos, o que, fugia completamente dos costumes. Não havia
solteirões. A vida era quase impossível sem uma esposa para dividir os
trabalhos do lar e da lavoura. Ainda mais ele, sozinho e carente de afeto
familiar, logo seria encontrado por uma noiva disponível.
Procurando
no Arquivo Público encontramos um primeiro casamento com Anna ……….., com quem teve quatro filhos, justificando
assim a demora do nascimento do primeiro filho do segundo casamento, que
conhecíamos.
1) J.
NICOLAU,
2)
MARGARETH,
3)
ELISABETH e
4)
ANNA MARIA.
Não
encontramos nenhum descendente. Só teve um filho varão, que pode ter falecido
jovem, pois jamais encontramos um Lampert que não comprovamos ascendência. Não
levou seus filhos para residir com a segunda esposa. Talvez ficassem com os
avós. É possível que Johann tenha realizado seu primeiro casamento em São
Leopoldo, que na época, abrangia vasta região; Tendo enviuvado, casou com
Bárbara Drehmer em Teutônia, então município de Estrela. Na qualificação na
igreja Johann identificou-se como sendo de São Leopoldo. Passaram a participar como membros da igreja
evangélica de Linha Franck, a mesma e ao mesmo tempo em que Johann Adam
Lampert, 1ª emigração, 2º filho, lá residia. Seria ingenuidade imaginar que
seria apenas uma coincidência. Nossa
parente Gládis Lampert Jacobs, de Languiru - Teutônia, teve o capricho e
competência para pesquisar todos os livros antigos das igrejas evangélicas de
Linha Franck e Teutônia, registrados em alemão arcaico, em caracteres góticos e
as vezes borrados pelo tempo. Seu trabalho veio complementar o que nos já
possuíamos e dar-lhe validade.
Cremos
que Johann já partira da Alemanha sabendo de antemão que em Teutônia morava seu
provável parente e certamente a convite dele. Enviuvando, procurou seus
familiares. A hipótese de parentesco com
a 1ª emigração, evidencia-se também com a 4ª. Em conclusão e apenas com provas
circustanciais, acreditamos num parentesco estreito entre as quatro emigrações. O casal, mais tarde, entre 1874 e 1880
residiu à margem esquerda do rio Forqueta (Arroio do Meio) e participava da
igreja evangélica de Conventos, no outro lado do rio, no município de Lajeado,
onde foi batizada uma filha nascida em Teutônia, Juliana. Encontramos o
registro civil do nascimento do filho
Adolfo, nascido em 1880 no município de Lajeado, cremos que em
Conventos. Lembramos que a colonização do município de Lajeado iniciou-se em
Conventos Velhos, hoje um bairro um pouco distante. Pelo menos, durante esse
pequeno período moraram perto de Conventos. Depois, voltaram para
Teutônia.
Esta presença simultânea de duas emigrações,
provindas de Brochier e Teutônia para Conventos e a vinda de ambas para
Teutônia, na mesma época, evidencia um parentesco bastante próximo, pois as
atitudes de troca de residência e seu retorno foram feitas em conjunto. Os
parentes, reciprocamente se auxiliavam, especialmente num fato importante como
o de troca de local de lavoura e moradia. Cabe observar que não identificamos
aquisição de propriedades rurais perto de Conventos (Arroio do Meio). Talvez
fossem apenas meeiros e desistiram mais tarde da idéia.
Na
região, a passagem natural era por Lajeado, até que se colonizaram todas as
várzeas do rio Forqueta. Dali em diante, os descendentes de alemães pularam
sobre a serra e voltaram a se estabelecer somente a 150 km para noroeste, na
região de Carazinho. A subida da serra foi colonizada exclusivamente por
descendentes dos italianos que vieram 50 anos mais tarde, e assim permanece até
hoje. O início do planalto (Soledade) foi colonizado por descendentes de
portugueses.
Guardamos na memória a visão, quase
diária, na década de 40, da passagem por Lajeado, das famílias de colonos em
direção às colônias novas. Um caminhão de carga, levando na larga cabina, além
do motorista, o casal e
os
filhos menores. Na parte trazeira, os filhos maiores iam encarapitados na carga
de mórveis e trastes. Rodas de carroça eram visíveis nas laterais do veículo.
Atraz, os filhos maiores iam encarapitados na carga de móveis e trastes. Rodas
de carroça eram visíveis
na traseira do veículo. Na parte
trazeira,uma junta de bois para tração e uma vaca de leite. Era o mínimo para a
sobrevivência inicial, mas os corações iam abarrotados de coragem e esperança.
Jamais se arrependeram. A estrada era muito ruim e passava por Encantado,
Arvorezinha, Soledade, Espumoso até Carazinho. Demorava-se um dia inteiro no
trajeto.
Três
gerações mais tarde, já no novo milênio, tivemos nossa curiosidade aguçada, pelo fato que,
inicialmente, nos pareceu incoerente. Passamos a encontrar descendentes jovens
de familiares Lampert migrantes para o extremo noroeste do Estado, já nas
barrancas do rio Uruguai, residentes nos municípios da região do calçado e Alto
Taquari. Estavam voltando às origens, pois aquela região já se transformara em
minifúndio irreparável e os jovens, sem capacidade financeira para tentar o
norte do Brasil, vieram trazer o concurso de sua mão de obra qualificada na
indústria. Era o retorno à um passado que se manteve na memória. Travamos
relações com eles. Se surpreenderam com o que sabíamos da vida de suas famílias
e inclusive, os apresentamos a outros que já tinham vindo anteriormente.
Não comprovamos relações formais
com os Lampert de Dois Irmãos, mas o uso dos mesmos prenomes nos filhos e a
estadia simultânea em Conventos e Teutônia são indicações de parentesco. O
casal teve 17 filhos e localizamos os 13 que sobreviveram à primeira infância.
1)
JACOB LAMPERT, 27.6.1867 e 1.6.1934 em
Canabarro, Teutônia, casado com Karoline Scherer;
2)
WILHELMINE LAMPERT, 1869, casada com Ferdinand
Wendt;
3)
CARL LAMPERT, 1870, casado com Carolina
Frederica Röhrig;
4)
CAROLINA LAMPERT casada com Peter Schneider;
5)
FRIEDRICH LAMPERT, 25.6.1873 e 1889;
6)
JULIANA LAMPERT, 15.5.1874, nascida em
Teutônia e batizada em Conventos,
Lajeado, casada com Heinrich Leonhardt;
7)
ADOLFO LAMPERT, 24.12.1880 em Lajeado e
sepultado em Estrela, onde residia, em 6.11.1933, cc Rosabella Maria Clementina
Linn, 29.09.1880 e 19.07.1953;
8) THEOBALDO LAMPERT,
25.12.1882, cc Maria Nessler e Rosalina
Kutscher em segundas núpcias. Residiu em Saldanha Marinho e lá
faleceu e foi sepultado em 13.9.1950. Deve ter casado em Teutônia, pois é a
única localidade no RS onde encontramos
o raro sobrenome Kutscher, um comerciante local;
9) ERNESTINE LAMPERT, 1883, casada com Jacob
Gabriel Schwingel;
10) PHILIPPINE LAMPERT, casada com Alphonso
Schneider, 26.4.1886;
11) GUSTAVO EMÍLIO LAMPERT, 1887, cas. Maria
Albertine Feine, 1891;
12) LÍDIA LAMPERT, cas. com
Gustav Schneider;
13) AMÁLIA LAMPERT, cas. com
Wilhelm Gewehr.
Os quatro filhos Jacob, Carl,
Adolfo e Theobaldo, tiveram em conjunto 46 filhos. No decorrer do nosso
trabalho, em várias oportunidades, tivemos que utilizar apenas intuição na
colocação de nomes comuns e repetitivos como Johann, Jacob e Carl, existentes
em todas as grandes famílias, e na maioria sem a data de nascimento, mesmo que
não tivéssemos provas vigorosas que realmente pertencessem àquela família. Por
ocasião do “encontro” de Teutônia, fizemos contato com nossa parente Elmira
Gaussmann Schwingel, descendente do Johann, por sua filha Ernestine, que tinha
um magnífico trabalho particular (outro Vohrfaren) sobre os descendentes do
Johann, que, tabulado e comparado com o nosso, mostrou erros e acertos
recíprocos e nos levaram a trocar a ascendência do Carl Lampert, casado com
Carolina Röhrig, da primeira para a terceira emigração.
Parte de seus descendentes colonizou
Crissiumal, Três Passos, Tenente Portela, Constantina, Selbach, Santa Bárbara
do Sul, Ibirubá e outros municípios da região. Outros foram para a Argentina e
Paraguai. Mantivemos contato pessoal com alguns deles numa das Lampert Fest.
Cremos que jamais retornarão e acabarão absorvidos pela cultura hispânica. É
uma questão de tempo. Os jovens lá nascidos têm dupla nacionalidade.
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